A acupuntura, terapia complementar oriunda da Medicina Tradicional Chinesa, tem adeptos nos quatro cantos do mundo e seus benefícios são comprovadamente eficazes. Todavia, uma das técnicas utilizadas na terapia é o uso de agulhas indolores e embora não causem nenhum incômodo aos pacientes ainda são temidas por muitos deles. “Essa é a ferramenta mais conhecida e muitíssimo eficaz, que consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo com a finalidade de restabelecer o equilíbrio interior e fortalecer o organismo para combater e resistir aos fatores causadores da doença”, afirma a Acupunturista Andressa Stuart.
Para os adeptos dessa ferramenta, as agulhas representam uma aliada, que, além de minimizar ou eliminar as doenças, remetem ao paciente um estado de profundo bem-estar e relaxamento. Já para outros, mesmo conhecendo os inúmeros benefícios da Medicina Tradicional Chinesa, pensar na possibilidade de serem “agulhados” é um grande obstáculo, privando-os do tratamento.
O que poucos sabem é que outras ferramentas não invasivas existem e podem ser utilizadas na busca pelo equilíbrio, com resultados positivos e abrindo portas para pacientes com aversão as agulhas. “A abordagem do tratamento sem as agulhas é idêntica a forma convencional, seguindo um mesmo padrão de avaliação e com objetivos comuns. O que difere é o método utilizado que será determinado de acordo com as queixas do paciente, as respostas esperadas e as técnicas que serão aplicadas durante o tratamento”.
As ferramentas usadas na acupuntura, além das agulhas, são: moxabustão (aquecer o ponto escolhido, onde o mais usado é o bastão de Artemísia), ventosa (forma-se uma zona de pressão negativa no interior de um recipiente que sugará a pele), magnetos (trabalha-se com a polaridade do magneto, pólos norte ou sul), laser, eletroestimuladores e Hai-Huá.